sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

O único deus verdadeiro desta época e do momento em que vivemos.

        Quando ouço alguém falando que segue um deus vivo, o único, o verdadeiro, costumo respeitar e ficar na minha, só pra não dar o que falar. Mas por dentro fico pensando "Será que este ser não consegue perceber a besteira que está falando?". Bom, eu costumo seguir o lema "Perco a piada mas não perco o amigo". Costumo comparar a religião a todos os outros modismos da vida em sociedade. Por exemplo, a moda de vestuário, costuma ser reinventada mais ou menos por décadas, cada estilo, costuma mudar radicalmente a cada década. Aí você me pergunta "Qual é o estilo verdadeiro, único?", não existe o verdadeiro. Uns são melhores, outros piores, uns mais bonitos, outros nem tanto. Pegue uma foto sua de uns 30 anos atrás e provavelmente morrerá de vergonha. Na música não é muito diferente, tudo bem que há músicas que são eternas, de boa qualidade, agrada aos ouvidos de qualquer um (não podemos falar o mesmo das religiões), mas continuando, cada época temos um estilo musical diferente, em cada região também. A mesma música pode arrebentar em uma cidade ou estado e em outra cidade ou estado adjacente, nem ser conhecida. Com a religião acontece a mesma coisa. Em determinadas épocas, o ser humano inventou uma determinada religião, que fez sucesso ou não, em um determinado local, cidade, estado ou país, ou até mesmo em vários países. Alguns lugares deixaram de seguir uma religião e seguiram outra simplesmente por mudarem seu rei ou imperador. Aí alguns falam "Mas mitologia grega não é religião". Mas ouve uma época em que fanáticos acreditavam verdadeiramente naquelas fábulas, mataram, morreram por elas. Temiam os deuses e se mantinham corretas, faziam o bem, por este temor aos deuses. As crianças, em sua formação como seres pensantes, conseguem perceber nitidamente as contradições das religiões, porém, recebem uma descarga tão grande de imposições e temores a deuses que muitas acabam deixando de ser questionadoras. Não é difícil perceber que todas as religiões são fábulas e foram criadas única e exclusivamente para controle populacional. Seria tão bom, se as pessoas conseguissem enxergar isso, essa simplicidade de um raciocínio lógico, sem temores, sem controles desnecessários a comportamentos que só dizem respeito ao indivíduo. Quando faço bem a alguém, faço pura e simplesmente porque me sinto bem em fazê-lo. Não espero nada em troca, não preciso de nada em troca. Mas isso é algo que não conseguimos controlar, se você faz o bem, não adianta fugir que o bem volta para você, rsrsrs. Não precisamos de uma religião nos controlando para sermos bons.

Quanto ao questionamento de quem nos criou, porque nos criou e como nos criou? Se descobrirmos, ótimo, se não descobrirmos, não é por isso que iremos ficar inventando fábulas para tentar explicar. Uma coisa é certa, se pararmos para pensar por alguns minutos nas religiões que já existiram e tentarmos nos imaginar seguindo uma destas bem antigas que não fazem nenhum sentido, vamos rir de nós mesmos e nos envergonhar de tal capacidade. Pense um pouco mais e verá que com as religiões atuais, não é muito diferente. As pessoas precisam parar de usar as religiões para justificar seus próprios preconceitos e sua forma de pensar sobre a vida alheia. Em algum momento da história da humanidade a religião pode até ter sido útil para organizar as coisas. Porém, atualmente, já devíamos ter largado dessas crenças há muito. O problema é que a crença tira a responsabilidade de nossos ombros e as coloca nos ombros de um ser imaginário que não pode ser julgado ou punido, então é muito mais fácil crer em qualquer coisa do que aceitar a única e verdadeira realidade "A vida é uma só e por isso devemos aproveitá-la, cada dia como se fosse o último, porque a morte chega pra todos mais cedo ou mais tarde e depois que morrer, não poderá se arrepender de não ter vivido plenamente"

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#JC

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